Passeio ACV a Dornes

Dia bem passado

Com todos os preparativos concluídos na véspera, o Grupo Aylético tinha tudo a postos para, neste sábado, pelas sete da matina, dar às de vila Diogo, que é como quer dizer às de Vila de Dornes…

Parte do grupo excursionista saiu junto da sede do ACV e apanhou-se o restante junto à Biblioteca de Pombal.

Primeira paragem em Cabaços para o cafézinho da manhã, cumprimentos e saudações habituais…

Pelas dez estávamos na bucólica e silenciosa vila templária. Dornes é um encanto para quem precisa, quer e gosta de desfrutar de uma paisagem inigualável…

Pena foi, que o imenso silêncio não tenha sido interrompido pelas chaves de quem teria a obrigação de abrir a igreja de Santa Maria do Pranto e, sobretudo, o museu da Torre Templária. Não dá para entender: havia peregrinos/turistas que por ali estavam há mais de três dias e… nada! Não foi possível, por isso, contemplar os seus tesouros interiores, nomeadamente os famosos círios.

A sobra de tempo levou ao improvisar de uma ida relâmpago, ali ao lado, ao Lago Azul. Paisagem mais softe mas não menos bela. Local escolhido para a foto de grupo. 

Regresso a Vale Serrão, com Dornes à vista, local escolhido para o almoço. Comer e fartar que a tarde ia ser longa…

Degostado o leitão ou o bacalhau, houve que voltar a passar por Ferreira do Zêzere para atravessar o dito com vista a outro distrito e concelho alvo: Vila de Rei.

Diretos ao Penedo Furado, outro dos objetivos da escapadinha. Ainda não está concluída a obra extraordinária que envolve o monumento natural com esse nome: os passadiços. O que peca em extensão (há sempre a possibilidade de os aumentar…) engrandece em beleza. Magníficos!

Misto de madeira e trilho resguardado, contorna as belas cascatas e os inúmeros santinhos em pedra no alto dos penhascos. Cerca de 2 km de exigente preparo físico, quer descendo quer subindo. No fim, se for equipado para o efeito um belo banho na fresca água da praia fluvial. No meio, há ainda uma escadaria para apreciar a escultura rupestre da Bicha Encantada.

Houve, pois, que recuperar algumas forças… Já o extenso calor e sol se fazia acompanhar por nuvens negras à distância quando foi retomada a marcha. Havia que fazer uma última visita: ir a Vila de Rei e não ir ao Centro de Portugal é pior que ir a Roma e não ver o Papa…

Deslumbrante paisagem a que se aprecia lá do alto do geodésico ponto de encontro dos fruidores da Nacional 2!

As carregadas nuvens a norte contrastavam com o sol, e, agora, uma ligeira brisa fresquinha…

Só faltava uma derradeira paragem na viagem santatonina, para o lanche…

Sertã e a sombra do seu jardim, junto ao rio, foram o palco para a merenda. Olhar atento e circuspecto ao que se passava em Copenhaga: “Erikson acordado” era a manchete das televisões. Ainda bem!

Depois, já com flashes atmosféricos do Norte, IC8 e regresso à santaterrinha. A chuva esperava-nos por altura de Figueiró dos Vinhos que, de resto, abençoou a festa.

A próxima aventura está marcada para o Sistelo – Arcos de Valdevez, a 17 de julho e já tem a capacidade praticamente esgotada.

Fotos AQUI.