..O Inimigo Invisível

Em apenas dois meses a realidade demonstra que ambos (todos) estavam enganados. Epidemia, Pandemia (com o pandemónio associado) até à catástrofe atual. Qual incêndio descontrolado por matas densas e secas, o mais recente e, ainda muito pouco conhecido, familiar dos Corona Vírus – de seu pseudónimo Covid 19 – alastra por países e continentes, não perdoando ninguém. Traiçoeiro e covarde, começa pelos mais fracos e desprevenidos e pelos incautos mas não tem contemplações, também, por quem com coragem desmedida o enfrenta.

Enquanto os políticos improvisam ‘medidas excecionais’ para atacar o belzebu, a plebe ao tentar informar-se, intoxica-se de um outro vírus: o “covid izer” e este pode ser, até, mais mortal que o outro. A guerra também é eletrónica: imagens, números, pareceres, opiniões ponderadas misturadas com disparates do tamanho o Evereste.

Na falta do tal herói o povo ‘arma-se’ do que tem à mão: isola-se! Esta fuga para lado nenhum, diz-se, pode ser a ‘bomba’ com que o inimigo não esperava.

À travagem a fundo da vida dos tais humanos, parou também o desporto. No atletismo, do adiar das provas até à proibição da sua prática foi um instinto alucinado. Agora, mais racionalmente, recomenda-se como medida profilática, embora com regras, é certo.

Recordando aqueles 47 heróis que há uns anos atrás conseguiram fazer uma maratona num pequeno navio ancorado nos mares gelados da Gronelândia, alerto para a necessidade de, embora em casa, de fazer exercício. Não sou técnico credenciado mas acho que para um atleta, rotinado a altas exigências físicas, a paralisação por tempo prolongado diminuirá substancialmente as suas defesas imunológicas.

Neste contexto impõe-se o cumprimento das regras de segurança emanadas por quem nos tenta proteger. Fica em casa. Faz ginásio caseiro. Faz escapadinhas de 30 minutos pelas ruas (quase desertas) e pelos pinhais (O vírus ainda não aprendeu a voar…). Limita a companhia a um parceiro(a) seguro. Toma banho em casa. Reveza equipamento.

O recomendado isolamento social não significa que te esqueças dos amigos, dos mais necessitados, dos infetados (estes não são nenhuns criminosos) ou dos que estão em quarentena . Porém, existem imensas formas alternativas de socialização. Utiliza-as mas usa-as bem: sem alarmismos mas com a prudência e frieza dos factos.

Quanto mais depressa contivermos a invasão mais depressa nos libertaremos para aquilo que gostamos de fazer!

Cuida-te!

***********************ISOLADOS VENCEREMOS*********************