Esta crónica não podia começar de outra forma senão pela tristeza da desclassificação do João Gonçalves…
Por partes…
O joão não fez o percurso todo. Insiscutível! Foi ele próprio, que confrontado com a difernça de tempo, se dirigiu à organização informando que algo estaria errado;
Esta, a organização (juizes?) , esteve bem ao perfilar, logo no início da prova os atletas de melhor valia, por forma a minimizar os encalhos com os caminhantes. Talvez por isso; por não estarem, ainda preparados, quando João chega à esquina do hospital, não tendo fita nenhuma do lado direito (Heróis do Ultramar, rua aberta ao transito), parou e não tendo qualquer indicação deambulou avenida abaixo até retomar o percurso junto ao Shopping. Portanto, o João não mergulhou no túnel da Ribeira Quente. Não o fez porque NINGUÉM lhe indicou o caminho como fizeram aos restantes;
Numa primeira instância a organização conferenciou com o atleta e decide classificá-lo, ‘penalizando-o’ em 5 minutos. O João ficaria, assim, com a vantagem que trazia quando foi levado a enganar-se;
Posteriormente e em consequência de protesto do segundo classificado foi solicitada ao João a opinião sobre a sua eventual desclassificação… Que outra coisa restava ao rapaz? Dando uma excelente imagem daquilo que nos dignifica, o nosso atleta aceitou a desclassificação, com prejuízo seu e da equipa.
Uma última palavra para o Joel e para o GAU: o ACV não reagiria assim!
Alheios (na altura) a tudo isto, os restantes atletas deram o seu melhor na montanha russa de escada, declives, salas, salinhas e salões; escolas, parque sde estacionamento e (pasme-se!) pelo interior da Cervejália: Blandina Lourenço e Elsa Soares (2ª e 3ª Veteranas), Carlos Alves (2º SM), José Santos (3º Veterano), Eugénio Mendes, Sara Domingues e Alfredo Santos.
Apesar da desclassificação o ACV ainda foi terceira na classificação coletiva e o João Gonçalves teve direito ao prémio monetário. Era uma questão de justiça!
Como se viu, foram dois meses loucos. Uma correria nunca antes vista!
Os responsáveis pelo clube chamam a atenção dos atletas que foi um período anormal, que não deve repetir-se e que tem que haver uma maior definição na escolha de provas a fazer e em equipa.
Para já, vem aí o Bodo – dia 27.