Poucos...mas bons!
O Atlético Clube de Vermoil deslocou-se, neste feriado de dezembro, mais uma vez, à Maceira – mais concretamente à localidade de A-do-Barbas, honrando a retribuição aos amigos do CPR local. Foi a 27ª prova, a maior parte delas em homenagem póstoma ao malogrado atleta daquele clube: Fernando Figueiredo.
Fizemos deslocar apenas sete atletas e… no final … “perdemos” o melhor. Explico: por volta do quarto quilómetro, o MIGUEL ANGELO e mais meia dúzia de atletas enganaram-se no percurso, cortando caminho, quando ia (o grupo) isolado na segunda posição da geral. Ao aperceberem-se do erro, e na primeira interseção, aguardaram a passagem do primeiro atleta e… fizeram o resto da prova. No final, a organização afirmando não querer prejudicar as equipas (??!) decidiu “classificar” individualmente os atletas que se enganaram mas excluiu-os da classificação coletiva (!) O ACV, que ganhava tranquilamente, viu-se na condição de ‘esperar’ pelo seu quinto homem que chegaria na 54ª posição da geral (em vez de fechar com o quarto na 9ª posição!!! Por contigência e capricho do acaso a tal marca de 54 pontos ainda deu para vencer com 72 pontos! A organização é soberana num caso destes mas – convenhamos – que não foi a solução mais desportiva. Ou desclassificava e… ponto final, ou classificava e ponto e vírgula (se houvesse anuência dos atletas que se posicionaram logo a seguir).
Um dos beneficiados com o erro foi o estreante LICÍNIO CARREIRA. Ele seguia logo atrás do tal grupo e… acabou classificado à frente: 5º lugar da geral e 1º do escalão M40, com 36 minutos certos! Logo depois, na 7ª posição da geral corrigida chegou o NARCISO FABIÃO, com 36m37s e o 2º lugar de M40. Aliãs o pódio de M40 veio a ficar completo com as cores do ACV, pois SERGIY CHONKA, na 9ª posição da geral, obteve o 3º lugar com o tempo de 37m10s. Fechou a equipa, nestas circunstâncias, o VITOR LOPES no lugar cinquenta e quatro com o tempo de 42m35s e foi 8º no seu novo escalão (M50).
Não contaram para estas matemáticas o EUGÉNIO MENDES e o ALFREDO SANTOS que só viram a meta por volta do minuto 48, nas 90ª e 91ª posições de uns bonitos 10 km.
É sempre mau as coisa não correrem como as organizações destes eventos prevêem… aficam-se para que nada falhe e… depois um imponderável (quase) estraga tudo. A nós, os atletas, cabe uma elevada dose de flexibilidade na justificada contestação que afetaria os nossos interesses pessoais. Parece ter sido o caso, em nome da amizade e desportivismo que nos carateriza a “coisa” não passou de um acidente de percurso… É curioso mas eu tive tempo para reparar que, durante o dito (percurso) vi inúmeras grades – colocadas estratégicamente nos lugares convenientes (inslusivé… “lá”) mas alguém se esqueceu de as arrumar nas entradas dos cruzamentos interiores… Acontece!
Quanto ao resto… tudo cinco estrelas! A maior novidade, a oferta de uma bonita e prática mochila a cada um dos participantes e o habitual almoço. O tempo também teve direito a estrela com a oferta de uma agradável e entremediada cacimba, tipo ‘molha tolos’. Transito fechado até ao exagero e a certeza de que o CPR encontrou – finalmente – o percurso ideal para o seu Grande Prémio.
Duas palavras finais: a primeira para o Miguel – andar depressa é uma coisa, não ver o caminho é outra. Estou a brincar e lamento que não se tenha feita inteira justiça à tua excelente prova. A segunda para o ‘reforço’ Licínio – que bela forma de apresentação. Bem-Vindo!
Fotos ACV, AQUI
Fotos ADAL, AQUI