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Esta crónica começa, infelizmente, por um facto triste: não havia memória de o Atlético Clube de Vermoil não apresentar uma equipa de séniores em qualquer Campeonato Distrital de Corta Mato! Apesar de ganhar ser o apanágio de qualquer um, muitas foram, contudo, as vezes que aparecíamos nos campeonatos com equipas pontuáveis só … porque sim! Era (é) nosso dever; nossa obrigação!
Claro que, numa época em que tudo nos aconteceu (no que aos séniores diz respeito) e com metado dos atletas válidos lesionados, não podemos pedir milagres…
Mas que é triste…é!
Valentia e galhardez para os que enfrentaram a intempérie prometida (não confirmada, felizmente) e deram o seu melhor. Foram eles e elas: CRISTIANO ANTÓNIO, foi terceiro com 34:52 nos 9400m do difícil percurso; BRUNO GASPAR, foi quinto com 35:20 e AMILCAR BRITO foi décimo terceiro com 36:52. Obrigado, camaradas pelo esforço (de todos) e sacrifício (de alguns). Amarga prestação para quem, para ganhar, precisaria de um colega que se classificasse até à 28ª posição…
Nos veteranos, também desfalcados, ninguém pode por em causa o esforço dos nossos ‘rapazes’: MÁRIO HENRIQUES fez 9º lugar com 27:56 para os também nada fáceis (foram 3 das quatro voltas do percurso – seco mas ‘inclinado’); NELSON FERREIRA foi o 10º com 27:58; PEDRO FERREIRA fez 12º com 28:06; NARCISO FABIÃO fechou a equipa em 17º lugar com 28:44. Completaram, ainda, o EUGÉNIO MENDES em 48º com o tempo de 34:29 e o ALFREDO SANTOS fez a 55ª posição com 37:02. Perdemos o vice-campeonato para a equipa da Caranguejeira por … um ponto, já que, aqui, o domínio da classificação coletiva continua (bem) entregue aos amigos da Vieira: Imbatíveis!
Na formação … só um (1) atleta!
CARLOS ALVES, ainda a contas com a constipação, cumpriu a sua obrigação e subiu ao segundo lugar do pódio com 28:02 para os mesmos 7100m dos veteranos.
Nas senhoras, a DEONILDE COSTA sagrou-se vice-campeã em veteranas com 23:23 e a CAROLINA MATIAS foi terceira com 23:47, sem seniores. Para isso, ambas tiveram que subir e descer durante os 5100m do percurso.
A organização esteve impecável e nem a intermitente EDP fez calar a possível rapidez na entrega de prémios. Para o clássico corta mato faltou … a lama! Mas, já se sabia que naquele terreno era impossível…
Com esta prova encerramos um curto mas desgastante período de Provas Obrigatórias (Estrada e Corta Mato), ficando a faltar apenas as provas na sede do concelho. Como principal coordenador das convocatórias, em nome do grupo que pretendo unido, tenho a responsabilidade, porém, de confessar que nem tudo correu bem. Os adversários não têm culpa e a distração foi a perda de títulos. Não interessa nem se pretende apontar culpados: fomos todos! Que sirva de lição e motivo de alguma reflexão. O calendário é conhecido no princípio da época e é obrigação de todos nós acautelarmos a nossa prestação a favor da equipa nos momentos próprios; previamente definidos. A participação dos nossos atletas em compromissos federativos é ponto de honra para o ACV e, parece que há atletas que ainda não entenderam… A dispensa por motivos de força maior é… óbvia e respeitavel, mas nem todas foram assim!
Por ser sincero e tentar representar TODO o grupo, peço desculpa!
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Fotos ACV, AQUI