Bárbara Mota e Fábio Dias no pódio no salto com Vara
Equipa masculina à beira do pódio inédito
Foram uns campeonatos com um sentimento misto de alegrias e tristezas, o que se viveu em Abrantes nos dias 28 e 29. Num ano em que o Atlético apostava forte nestes campeonatos quer individualmente quer colectivamente, pelo trabalho que vinha a ser realizado, as coisas logo à partida não começaram de feição uma vez que as equipas se apresentaram muito desfalcadas ou muito condicionadas pelas lesões que assolaram os nossos jovens.
Como já referido em outras notícias, este ano infelizmente, os nossos atletas foram muito fustigados por lesões o que nos dificultou imenso a tarefa em uma data de competições importantes, deixando uma sensação de frustração pelo que podíamos ter alcançado e não conseguimos. Para este campeonato ficámos privados de por exemplo da Mónica Mota e Sofia Gomes, e participaram condicionados os atletas Filipe Santos, Tomás Marreiros, Bryan Rodrigues, Manuela Martins, Diogo Figueiredo e Cláudia Freire. Estas condicionantes foram suficientes para que por exemplo na equipa masculina ficasse à beira do pódio, ou seja, no 5º lugar por uns curtos 2,5 pontos, quando em condições normais teríamos lutado pelo 2º lugar. Em femininos apresentamos somente 4 “meninas” que briosamente lutaram e deixaram o ACV no 21º lugar com 22 pontos, quando podíamos ter lutado por um top 5.
De qualquer maneira é de destacar os aspectos positivos e os pódios de Fábio Dias e Barbara Mota no salto com vara são de realçar, principalmente para a jovem menina que ainda é 1º ano de iniciada e que vê melhorado o seu já recorde distrital desta disciplina com a marca de 2m84. Individualmente ainda destacamos os 4º lugares de Rafael Gonçalves nos 100m, numa prova com um nível altíssimo, o 4º lugar de Fábio Dias no triplo salto com recorde pessoal, 4º lugar da estafeta 4x100m masculina a 2 centésimos do pódio (Rafael Gonçalves, Lucas Dias, Diogo Figueiredo e Bryan Rodrigues), o 5º Lugar novamente de Rafael Gonçalves nos 110mB, o 5º lugar de Tomás Marreiros no Salto com Vara e o 5º lugar da estafeta 4x100m feminina (Manuela Martins, Cláudia Freire, Barbara Mota e Beatriz Duarte), ou seja, um enumero conjunto de resultados muito próximo das medalhas, mas que infelizmente faltou sempre qualquer coisita para chegar ao pódio. Ainda em lugar de finalistas/pontuação (12 primeiros) uma vez mais Rafael Gonçalves em 7º nos 200m com recorde pessoal, de Lucas Dias nos 100m em 7º (Iniciado), Bryan Rodrigues mesmo condicionado 7º na altura, 8º no triplo e 9º no comprimento, estafeta Olímpica feminina com o 10º lugar (Manuela Martins, Cláudia Freire, Barbara Mota e Beatriz Duarte), Diogo Figueiredo 10º e Cláudia Freire 12ª também ambos nos 100m.
Menos bem, mais muito briosos e lutadores Beatriz Duarte 29ª nos 300m, Manuela Martins 16ª no dardo, Pedro Falcão sm na Vara e a estafeta olímpica masculina que não terminou pela lesão de Filipe Santos, que mesmo magoado lutou para chegar ao fim, mas a tarefa era enorme e foi impossível de a conseguir, um guerreiro.
Para finalizar e esclarecer, que estas contrariedades, na sua maioria, não se devem ao treino excessivo, mal orientado ou à má planificação do nosso corpo técnico, mas a situações extra atletismo e que muitas vezes não controlamos, deixando uma palavra de plena confiança em todo o trabalho desenvolvido pelo nosso conjunto de treinadores. Para anos estaremos ainda mais fortes, prendendo com os acontecimentos deste ano e pelo facto de só subirem a juniores Mónica Mota, Fábio Dias, Sofia Gomes e Diogo Figueiredo, subindo alguns iniciados de grande valia.