Velhos, mas não gastos...
... ou como de pouco(s) se faz o todo!
Dizer que a participação nos Campeonatos Nacionais se trata de mera representação, de prova de vida de um atleta ou clube é, definitivamente, uma parvoíce. Participar – nem que seja uma vez por ano – com os melhores, com a fina flor do atletismo nacional, não tem preço. Juntar a tudo isto (como se não bastasse!) a alegria proporcionada pelo convívio inter pares: companheiros e adversários, é magnífico. Trazer para ‘casa’ um prémio “nacional” é ouro sobre azul!
Depois de almoço, lá avançámos, nas calmas, pois a correria estava reservada para mais tarde. Tranquilos, sem nenhum tipo de pressão que afetasse as hostes. Uma baixa (de peso), já anunciada, apenas proporcionou troca de ‘mimos’ para alegrar a viagem.
À chegada, uma magnífica tarde de Primavera e uma paisagem colorida pelas cores dos equipamentos dos atletas e pelos suportes de apoio das equipas e da FPA/CM de Mira. Só as melgas, que acreditamos não terem sido convidadas, poderiam e deveriam ter ficado em casa (…ou não! Os invasores fomos nós…).
Foi uma tarde cheia de provas, todas com a mesma distância (4 km), que, para nós, começou com a da Deonilde. A nossa veterana, imparável na atitude e coragem, conseguiu a sua 3ª medalha de bronze em nacionais de corta mato. Parabéns, guerreira!
Classificação dos nossos atletas:
Campeonato Nacional de Corta-Mato Curto Praia de Mira – 16 de março | |||
Veteranos M | |||
Nome | Geral | Escalão | Tempo |
José Santos | 93º | 14ºM50 | 15:50 |
António Silvino | 141º | 13º M60 | 16:52 |
Vitor Lopes | 216º | 31º M55 | 18:48 |
Eugénio Mendes | 275º | 24º M60 | 20:52 |
Alfredo Santos | 320º | 13º M65 | 26:35 |
Pedro Ferreira |
| DNS | |
Coletivo | 24ª | 0 Pts | |
Veteranos F | |||
Deonilde Costa | 7ª | 3ª F45 | 17:32 |
‘Passámos’ na prova dos veteranos masculinos até M50 e atirámo-nos com garra e determinação à que mais numerosa nos fez representar: M +50. O melhor foi José Santos mas o Silvino e os restantes também cumpriram. Mesmo com zero pontos (nenhum de nós obteve classificação no escalão dentro dos oito primeiros) a ANAV atribuí-nos a 24ª posição exequo com a 19ª. Cansados pela velocidade astronómica a que fomos sujeitos, lá tivemos (como sempre) que retemperar forças com um excelente repasto num restaurante local.
Em jeito de balanço: enquanto houver forças, vontade e empenho, não haverá lama, curvas apertadas, frio, chuva ou calor que nos afastem de fazer aquilo que gostamos!