CORRIDA DO BODO

Correr no Bodo é sempre especial. Muitos dizem que é por ser fora de época, outros porque o tempo cheira a férias e a maioria porque … o Bodo é uma prova mítica: avenida a cima (“não parece  difícil, mas não é nada fácil…”), avenida a baixo, três vezes.., ai, ai! Este ano, porém, o calor fez pausa e foi bastante melhor.

Melhor estiveram também os nossos atletas. Repetiram, coletivamente, a vitória que só quando o rei faz anos é que deixam escapar. Foram vinte e três (23) os obreiros de tal desiderato: dezassete masculinos e seis femininos, mais 20 na caminhada.

Destaque para os pódios do Pedro Ferreira (2º M45), da Marina Agostinho (quem sabe não esquece – 3ª F40) e o 1º lugar por equipas (contaram os primeiros sete elementos).

Parabéns a todos!

A organização esteve, em geral, bem, mas há alguns pontos a repensar, dizemos nós… A principal nota vai para a “entrega” dos prémios monetários. Não se censura a formal legal de o fazer, mas acusamos a forma “legalista” de o levar a cabo: para o mesmo fim basta um envelope na chamada ao pódio! Nada, mas mesmo nada, do que se faz é diferente do que se faria (Parabéns, Faria!). Desta maneira não se cumpre integralmente a lei e perde-se imenso tempo. Há formas mais simples e inquestionáveis de resolver a questão.

Segundo ponto refere-se à quase ausência de troféus. Equipas… nada; individuais só conta o primeiro e aos outros dois dá-se uma medalha que é habitualmente oferecida como de presença em muitas provas. É certo que há o prémio monetário, mas…

Percurso. É bonito, atrativo mas penso que é chegada a altura de evitar “dobragens”. Que tal esticar a(s) volta(s) até ao Bairro Agorreta (Renault)? Seriam pouco mais de 2 voltas e não causaria muito transtorno ao trânsito…

Por último, mais uma recomendação: a corrida é de todos e para todos. Se a questão dos prémios monetários não se discute (paga quem pode…) não podemos esquecer o resto. Se não, a culpa é do “dinheiro gasto” com aqueles. A Corrida do Bodo está cada vez mais pobre no que se refere ao tal “resto”. Será por isso que está a perder fregueses? Com um pouco mais de assertivo investimento faz-se da corrida uma festa. E não é só a falta da t’shirt, boné, lembrança ou qualquer quinquilharia na caminhada… 

Fazemos estes reparos, de forma construtiva, preservando a independência da esmerada organização da prova que, queremos seja um símbolo do concelho a que temos a honra de pertencer. Bem hajam!

Classificação dos atletas do ACV: