...ou como o menos pode ser muito
Decorreu em Vermoil no último fim de semana de outubro mais uma edição do Bodo das Castanhas.
Ao Atlético Clube de Vermoil coube a ‘tasca’ do bar. Local onde nos esmerámos por bem servir a água-pé, castanha assada e café. Três dias de luta para um, tão razoável como necessário, lucro de cerca de mil e quinhentos euros.
Um Bodo que começou algo tremido pela incerteza, e pelo perigo de risco de despesa desnecessária face ao estado epidemiológico do país e pela dúvida da adesão do público. De mais a mais, anunciáva-se borrasca…
O resultado do Bodo deste ano resume-se, portanto a: dentro da tenda – bom, fora – péssimo!
Bem ajam todos os que, primeiro, enfrentaram a incerteza e arriscaram; à Junta de Freguesia, que conseguiu manter a tradição e ao povo anónimo que, não podendo ter a feira habitual, compareceu para a judar as Associações.
Outro evento que também estava na ordem do dia era a “Dupla-Légua” de Vermoil…
Aqui, porém, a decisão teve que ser tomada muito mais cedo. Em agosto decidiu-se que não. Não havia condições para arriscar. Quando as garantias chegaram (meados de outubro) já não havia tempo para pôr de pé tão pesada organização. Não fomos só nós – se bem que isso não nos alegre – mas foi decidido que era melhor assim.
Contudo, para não deixarmos passar a data em branco, e como a Junta de Freguesia nos ‘encomendou’ a escolha e definição de um percurso fixo para caminhadas, e porque era só questão de o pormos em marcha, demos um jeito e inaugurá-mo-lo no dia aprazado. Caminhando ou correndo, cerca de uma centena de adeptos dos trilhos na mata suduoeste da localidade cumpriram os 8 kms do percurso: “Trilho do Resineiro”.
O trilho continua marcado e, quem ainda o não fez, pode fazê-lo quando quiser: basta seguir as setas azuis…
Nós, ACV, vamos voltar a fazer o que melhor sabemos: correr. É já domingo, na Caranguejeira, no Campeonato Distrital de Estrada…